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Xbox tem mais de 2.000 títulos distribuídos via ID@Xbox
Estamos chegando a um ponto fascinante na história dos jogos independentes. Temos novos desenvolvedores incríveis entrando em cena e, para essas pessoas, o começo nesse universo indie vem da história de quem já trilhou esse caminho, e não da experiência vivida. Então, enquanto estamos nos preparando para dar o salto para a próxima geração de consoles com o Xbox Series X, esse parece um bom momento para dar uma olhada na origem do do jogo indie moderno – e especialmente o papel da Microsoft em ajudar a moldar esse cenário e como o programa ID@Xbox cresceu desde então.
Com o lançamento de Swimsanity da Decoy Games na semana passada, vimos mais de 2.000 jogos de desenvolvedores independentes serem lançados no Xbox One e PC! Desde o início do programa ID@Xbox, também foram pagos mais de US$ 1,5 bilhão em royalties para a eles. E isso levou apenas dois anos para acontecer, quase metade do tempo que levou para 1.000 jogos serem lançados via ID@Xbox! Incríveis MMOs como Black Desert, multiplayers de ação como Warframe, quebra-cabeças memoráveis como Human Fall Flat e modernos títulos de plataforma como Celeste. Ao pensar nesses exemplos, parece que a única coisa que esses jogos têm em comum é a diversidade. Mas há outro gancho também. Eles representam uma incrível clareza de visão e os frutos da liberdade criativa que apenas jogos independentes podem oferecer.
Jogos indie sempre existiram – pra quem não sabe, eles chegaram antes dos jogos “não indie”. Os contos de criadores solitários fazendo jogos para Apple II, Commodore 64, Sinclair e muitos outros micros de 8 bits são lendários. Esses jogos seriam “embalados” em sacos ziplock com instruções mimeografadas (nem sempre). Todos eram vendidos nas lojas de informática locais. À medida que a mudança para um mundo digital continuava a evoluir, o Xbox Live Arcade (XBLA) deu um dos primeiros passos para trazer esses jogos independentes a uma grande plataforma de publicação. Isso aconteceu nos dias finais do Xbox Original e na chegada do Xbox 360 ao mercado.
Os fundadores do XBLA realmente viam sua criação como um arcade – um lugar para jogar títulos clássicos e casuais em um sistema dedicado aos gamers. Porém, algo engraçado aconteceu. Alguns desses desenvolvedores independentes que ainda faziam jogos para PC – gente como Jonathan Blow e a equipe do The Behemoth – viram esses jogos para download e começaram a ter algumas idéias. E logo, com o incentivo e entusiasmo do pessoal da Microsoft na época, jogos novos, originais e indies começaram a aparecer no XBLA. A distribuição digital deu liberdade aos desenvolvedores de console para criar jogos que caberiam em um disco, além de habilitá-los a explorar qualquer tipo de gênero imaginável.
É bem possível que esses títulos em questão não conseguissem passar pelos rigorosos testes de lançamento dos publishers tradicionais. Eles eram menores (o tamanho máximo do arquivo original para jogos XBLA era de 40 MB) e geralmente eram de gêneros – como plataformas 2D – que não estavam no mainstream há anos. E ainda … Eles eram mágicos. Sem a necessidade de colocar essas obras em um disco completo ou montar uma lista de destaques na parte de trás de uma caixa, os desenvolvedores pioneiros foram capazes de simplesmente perseguir suas visões criativas e entregar jogos, como Castle Crashers, Limbo e Super Meat Boy, dos quais continuamos a falar e que ainda parecem novos em nossa memória. E isso entre 10 e 12 anos após seus lançamentos.
Acelere um pouco o tempo e chegaremos à geração do Xbox One, onde vimos um crescimento incrível no cenário independente. Nesse período, os desenvolvedores estavam criando projetos cada vez mais ambiciosos e inovadores. E logo, o mundo estava vendo esse pessoal – com jogos indie no centro do palco no Xbox Media Briefing. Títulos como Inside e We Happy Few (antes de Compulsion Games entrar para os Xbox Game Studios) entraram em cena durante a E3. E o sucesso Cuphead, concebido por uma família sem experiência anterior em desenvolvimento de jogos, fez sua estreia na E3 em 2014.
Hoje, esses títulos estão tão presentes à realidade dos videogames que é impossível conceber nosso mundo sem eles. Os publishers tradicionais ainda estão aqui, é claro, fazendo jogos épicos inacreditáveis, mas os criadores independentes estão ombro a ombro com eles. Uma apresentação do Xbox não seria a mesma coisa sem mostrar os indies mais recentes, e nossos eventos independentes personalizados, como o Game Fest, se tornaram eventos de destino para os jogadores. E todos os dias, milhões de jogadores são expostos a alguns dos jogos mais incríveis já criados, graças ao robusto suporte de desenvolvedores independentes e à participação com o Xbox Game Pass.
Então, o que vem em seguida? Em primeiro lugar, milhares de jogos que as pessoas curtem no Xbox One estão indo para o Xbox Series X, graças aos nossos recursos de retrocompatiblidade no dia do lançamento. Isso significa que podemos levar nossos títulos para a próxima geração, onde eles terão melhor desempenho e os desenvolvedores terão um grande público para alcançar com suas obras.
E, claro, os desenvolvedores independentes serão uma parte essencial na estratégia do Xbox Series X, com mais de 2.000 jogos já em processo de otimização ou desenvolvimento para nosso console de próxima geração. Centenas deles já estão com seus kits de desenvolvimento do Xbox Series X, e enviamos mais todos os dias. Dada a criatividade que vimos até agora, temos certeza de que há coisas em desenvolvimento que nem podemos imaginar. Vimos algumas coisas legais e esperamos mostrar mais dicas em breve!
Algumas palavras dos nossos amigos:
“Para Cuphead, o programa ID @ Xbox foi literalmente uma virada de jogo. Seja a empolgação e a paixão que eles nos mostraram quando o jogo estava em seus estágios iniciais, o suporte e a orientação que eles ofereceram enquanto o time crescia, sua experiência nos ajudando a navegar em nosso primeiro lançamento, ou a paixão contínua que eles têm por Cuphead hoje, eles estiveram presentes a cada passo de nossa jornada. A equipe da ID está repleta de pessoas que realmente amam videogames e se preocupam profundamente em levar experiências memoráveis aos jogadores em todos os lugares. Se você está apenas começando sua própria jornada de desenvolvimento, seria difícil pensar em um grupo melhor de pessoas para ter ao seu lado.” – Maja Moldenhauer, Estúdio MDHR
“Night School faz parte da família ID@Xbox desde o nosso início, quando lançamos Oxenfree em 2016. Acho que a parte mais libertadora e de apoio sobre trabalhar com a equipe de ID foi a atenção total à nossa visão criativa. Quando estávamos fazendo um jogo sobre adolescentes possuídos, o feedback era basicamente apenas, “continue fazendo o que você faz e diga-nos como podemos ajudar”. Quando fizemos Afterparty, um jogo sobre amigos mortos no Inferno bebendo mais que Satanás, o feedback foi também revigorante. A equipe de ID entende o que motiva uma equipe de desenvolvimento de forma criativa e deseja apenas ampliar e ajudar a levar essa visão ao público mais amplo. Sem contar que todos eles são legais! Feliz 2.000!” – Sean Krankel, Night School Studios
“Trabalhar com o ID@Xbox tem sido uma experiência incrível. É realmente revigorante saber que você tem uma equipe completa de indivíduos trabalhando em conjunto com o único propósito de apoiar os indies. Houve várias ocasiões, durante eventos de jogos, em que membros da equipe ID@Xbox vinham nos cumprimentar apenas para verificar como a equipe estava indo, e para um iniciante indie isso significa tudo. Estamos ansiosos para continuar a parceria!” – Khalil Abdullah, Decoy Games
É uma verdadeira lição em humildade ver tantos desenvolvedores fazendo a história dos videogames no Xbox, e estamos felizes no Xbox e no ID@Xbox por ter sido uma pequena parte da evolução da indústria e da jornada de tantas pessoas para o sucesso. Mal podemos esperar para ver aonde eles ainda vão nos levar.