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Indie Selects para outubro de 2025: jogos para te acompanhar na temporada assustadora
Toda quarta-feira, mergulhe no Indie Selects Hub—sua porta de entrada para uma coleção indie nova e selecionada, além de quatro destaques temáticos que mudam semanalmente! Você sempre pode encontrar esse hub de coleções na Xbox Store e em Xbox.com/IndieSelects.
É temporada de Haloween, o que significa que filmes de terror e aquele clima arrepiante estão com tudo. Se você ainda não está preparado para encarar o escuro sozinho, sem problemas — a equipe do ID@Xbox selecionou 6 jogos indie incríveis para te fazer companhia.
Alguns deles combinam com o clima sombrio de outubro, mas outros são bem mais leves – se você se assusta fácil, também temos opções mais tranquilas. Seja para juntar os amigos e embarcar em uma missão espacial, curtir um momento sozinho cuidando da plantação, explorar prédios estranhos com jogabilidade ainda mais inusitada, ou resolver quebra-cabeças insanos em terras desconhecidas, tem uma opção aqui para afastar as sombras.
Veja mais sobre o que preparamos para este mês (sem nenhuma ordem específica):
Jump Space

Raymond Estrada: Jump Space (anteriormente Jump Ship) oferece uma das experiências cooperativas de ficção científica mais emocionantes que joguei recentemente. Este jogo PvE baseado em missões coloca até quatro jogadores no comando de uma nave espacial, com transições suaves entre a gestão da nave e missões a pé.
Você e sua equipe embarcam em missões roguelike, viajando por rotas escolhidas para coletar recursos, realizar incursões de carga e muito mais – tudo na esperança de trazer melhorias permanentes para sua base.
Além de cumprir missões para avançar na narrativa, você também fará tarefas paralelas para vários vendedores no Hangar, ganhando créditos, trajes espaciais e Lingotes de Matéria para aprimoramentos.
O ciclo de jogabilidade é simples e envolvente: explorar o espaço, personalizar sua nave e equipamentos, e sobreviver juntos a intensos encontros no espaço profundo – e, com um pouco de sorte, fazer upgrades.
Depois de passar cerca de 12 horas viajando pelas estrelas, gostei muito do que encontrei aqui. Cada missão é uma jornada roguelike composta por vários saltos, onde cada escolha afeta os caminhos e recompensas futuros. Selecionar rotas estrategicamente é fundamental para otimizar tanto o sucesso a curto prazo quanto os ganhos de longo prazo para sua base.
Pelo que experimentei até agora, Jump Space realmente se destaca quando jogado em grupo, porque mesmo nas situações mais desesperadoras, trabalho em equipe inteligente e um pouco de sorte podem levar às fugas mais empolgantes no último segundo.
Jump Space ainda está em Game Preview, mas já mostra um potencial incrível. Se você curte jogos como Void Crew ou Wildgate, essa é uma recomendação certeira. Mas até mesmo fãs dos elementos espaciais de No Man’s Sky ou Starfield podem se surpreender com o quanto vão gostar desse jogo. Estou realmente animado para ver como ele vai evoluir com o tempo.
Echoes of the Plum Grove
Jessica Ronnell: Echoes of the Plum Grove, minha nova obsessão aconchegante de fazenda. Imagine só: você acorda, o sol está brilhando, e seu maior dilema é decidir se vai plantar cenouras ou conversar com o vizinho excêntrico que vive te dando nabos.
Esse é o resumo de Echoes of the Plum Grove—um jogo encantador de fazenda e simulação de vida que parece um abraço acolhedor com um toque de estratégia. O foco está em cultivar plantações, criar itens e construir uma vida em um mundo que segue o seu ritmo.
Desde o momento em que comecei a jogar, fiquei completamente fisgado. Existe algo mágico em ver sua pequena fazenda se transformar de estação em estação. Claro, o inverno pode chegar de surpresa (dica: faça estoque de comida!), mas isso faz parte da diversão—planejar com antecedência vira um desafio aconchegante.
E os moradores da cidade? Eles são cheios de personalidade, fazendo cada interação parecer uma mini história.
Se você já jogou Stardew Valley ou Harvest Moon, vai se sentir em casa por aqui. Mas Echoes traz uma novidade incrível: jogabilidade geracional. Suas escolhas reverberam ao longo do tempo, tornando cada decisão significativa.
Passei horas incontáveis cuidando das plantações, explorando caminhos escondidos e rindo dos eventos inesperados. É aquele tipo de jogo que faz você perder a noção do tempo—da melhor maneira possível.
Detective Dotson

Oscar Polanco: Detective Dotson é um jogo de aventura e mistério ambientado em uma versão pixelada e vibrante da Índia moderna. A história acompanha um detetive que precisa encontrar pistas para resolver diferentes casos, cada um revelando novos detalhes sobre a misteriosa morte de seu pai.
A narrativa é envolvente, pois cada caso, por menor que pareça, traz uma nova peça para o grande quebra-cabeça sobre o falecimento repentino do pai do protagonista. O jogo recompensa a exploração; você coleta pistas interagindo com um elenco interessante de personagens carismáticos e participa de minijogos divertidos – meu favorito é o de dança.
Masala Games capturou perfeitamente as nuances, o clima e as expressões dos personagens, além dos ambientes divertidos. O mundo é convidativo e estimulante; adoro passar tempo explorando para descobrir inúmeros detalhes no fundo da cena, desde vendedores ambulantes e pessoas celebrando o Festival of Colors até o momento hilário em que um guarda joga uma sandália em invasores.
Fica claro que este jogo é feito com carinho; a trilha sonora animada e a dublagem de altíssimo nível tornam a experiência ainda melhor, fazendo do universo de Detective Dotson uma alegria de explorar.
Também há um filme de 60 minutos disponível gratuitamente no YouTube que serve como prólogo para a história. Você não precisa assisti-lo para aproveitar o jogo, mas recomendo se quiser mergulhar ainda mais no universo de Detective Dotson.
No geral, Detective Dotson é uma experiência encantadora e envolvente que combina mistério e humor, com quebra-cabeças e minijogos. É um jogo que convida você a explorar, aproveitar o momento e voltar para descobrir os pequenos detalhes que perdeu na primeira vez.
Creepy Redneck Dinosaur Mansion III
Creepy Redneck Dinosaur Mansion III é uma mistura insana de gêneros que inclui progressão no estilo MetroidVania, “combate” com quebra-cabeças de combinar três peças e apresentação de visual novel.
Você vai percorrer dezenas de caminhos ramificados como o aparentemente genérico herói J.J. Hardwell, explorando a mansão que dá nome ao jogo enquanto esbarra em elementos de história absurdos e incrivelmente meta, que garantem que tudo permaneça mais voltado para a comédia do que para o terror.
Aviso de spoiler: Apesar de este jogo ter um “3” no final do título, ele não é uma continuação de nenhuma série de jogos existente no mundo real. Só esse detalhe já deveria indicar que as sempre criativas mentes por trás de CRDM3 do Strange Scaffold (I Am Your Beast, Clickolding, etc.) criaram um jogo que surpreende constantemente de uma forma que achei absolutamente envolvente e divertida.
Cada confronto na mansão – seja com um pterodáctilo maquiado de palhaço ou com um dinossaurinho boca-suja e irritado com uma pistola – é resolvido através de “batalhas” no estilo quebra-cabeça de combinar três peças, cada uma com ataques e habilidades únicos baseados em alinhar gemas coloridas ou outros símbolos.
Não posso dizer que já vi esse tipo de mecânica ser usada dessa forma tão boba, inteligentemente escrita e, ainda assim, desafiadora. Adorei cada minuto.
Os sistemas do jogo vão muito além de apenas “Candy Crush com dinossauros”, incluindo escolhas de diálogos ramificados que desbloqueiam “traços”, os quais dão acesso a novas áreas que antes você não podia explorar.
Se você está pronto para mergulhar em uma carta de amor interativa, inventiva, hilária e totalmente maluca ao desenvolvimento de jogos indie (e em estar “sempre online”), não precisa procurar mais: essa pérola estranha é o lugar certo.
Ela pode até parecer uma aventura repleta de piadas (fantásticas) à primeira vista, mas, no fim das contas, existe um coração sincero (especialmente para criadores de jogos enfrentando uma indústria difícil e implacável) pulsando sob todas essas camadas de absurdo.
Hotel Barcelona

Deron Mann: Hotel Barcelona parece uma joia escondida dos anos 2000, misturando ação roguelike em 2.5D com uma mistura insana de anime dos anos 90 e terror dos anos 80. Você joga como Justine, uma agente federal dos EUA que compartilha o corpo com a alma do serial killer Dr. Carnival, em uma missão para vingar seu pai.
Depois de um acidente bizarro e um encontro com dois caroneiros, ela acaba no Hotel Barcelona — um lugar do qual não pode sair por causa de uma maldição lançada por uma bruxa e um grupo de assassinos em série presos ali. Para sobreviver, Justine e Dr. Carnival se unem em combates rápidos e exagerados contra ondas de assassinos, chefes e a própria bruxa.
Acho que foram os momentos-chave da história que me mantiveram envolvido, especialmente depois de uma interação intensa entre o gerente do hotel (facilmente meu personagem favorito) e o Dr. Carnival. Eu precisava desesperadamente entender a conexão entre eles. Para ser sincero, praticamente toda interação entre os personagens era divertida, e achei cada um deles cativante à sua maneira.
Quanto à jogabilidade, é bem desafiadora e acabei morrendo várias vezes logo na primeira fase. No entanto, há várias opções de dificuldade, além da possibilidade de jogar em modo cooperativo com amigos para facilitar um pouco as coisas.
Há muita variedade, como modificadores de partida, upgrades de habilidades e armas, fantasias desbloqueáveis, minijogos e um sistema único chamado Slasher Phantom – que permite aos jogadores seguir os passos da rodada anterior, mas também usar os ataques do seu fantasma para enfrentar inimigos, se souberem estrategiar.
Hotel Barcelona é um roguelike divertido, repleto de abordagens inventivas para o combate, alguns toques narrativos interessantes e um elenco de personagens deliciosamente insanos. Se você gosta de terror, vai curtir explorar o hotel e se aprofundar na história — o jogo assume com orgulho sua vibe estranha e estilo grindhouse.
Lego Voyagers
Steven Allen: Há algo atemporal em sentar para jogar com alguém que você gosta: uma risada compartilhada, um momento de descoberta, aquele ritmo silencioso de colaboração. Lego Voyagers, da Light Brick Studio e Annapurna Interactive, captura esse sentimento perfeitamente.
Essa é uma aventura cooperativa tranquila e cheia de emoção, que convida dois jogadores a explorar mundos Lego de tirar o fôlego, onde imaginação e amizade guiam cada passo. Sem diálogos ou instruções, a história se desenrola naturalmente durante a jogatina — um lembrete gentil de que a conexão nem sempre precisa de palavras.
Cada quebra-cabeça parece uma conversa entre duas pessoas. Você vai construir pontes, equilibrar-se em plataformas flutuantes e encontrar alegria nos menores detalhes — o som de um bloco se encaixando, a luz refletindo em peças translúcidas, o simples orgulho de resolver algo juntos.
Lego Voyagers não é apenas sobre chegar ao final; trata-se de desacelerar, comunicar sem falar e redescobrir a magia silenciosa de criar lado a lado.
É uma história que permanece muito depois de o controle ser colocado de lado, porque, no fundo, é sobre quem o está segurando.
Lego Voyagers brilha com visuais nítidos, som relaxante e jogabilidade cooperativa perfeita — seja localmente ou online. Graças ao Friend’s Pass, apenas um jogador precisa ter uma cópia, facilitando compartilhar a experiência com quem você quiser se reconectar.
Curto, acolhedor e lindamente feito, isso é mais do que um jogo — é uma memória compartilhada esperando para ser construída.


