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O Deep Rock Galactic é um jogo de exploração via mineração em mundo aberto! Foi a primeira vez que joguei um jogo com a temática “Mineração Espacial” e confesso que me surpreendi após um tempo jogando.
Após aproximadamente 2 longos anos em fase de “Game Preview”, o jogo foi enfim lançado ontem dia 13 de maio e acredito que pode surpreender aqueles que gostam desse estilo de jogo.
Primeiro Contato
Meu primeiro contato foi meio estranho. Resolvi alterar o idioma para o português até para poder avaliar esta parte, uma vez que as vozes que imitam os anões (falas com vozes grossas), nem sempre são tão compreensíveis. Nesse ponto, a tradução ainda não estava completa e descobri que após sair e entrar novamente no jogo, mais partes apareceram traduzidas (mas ainda faltam partes a serem traduzidas).
O que achei um pouco complexo, foi a quantidade de informações: me pareceu muita coisa mesmo! Eu sou do tipo que gosto de jogar e não de ter que ficar memorizando tudo, compreendendo um mundo de novos dados. Gosto de curtir o jogo e deixar ele me envolver. Não imaginava que isso iria acontecer após meu primeiro contato… doce engano 😉
O tutorial…
Então vamos falar da primeira experiência mesmo, o Tutorial! Após um tempo jogando eu esqueci que estava fazendo um tutorial de jogo de tão envolvido que fiquei. Não foi um tutorial mecanizado, me dando a oportunidade de explorar a fase toda. Isso já me deixou curioso.
Após o tutorial finalizado, eu levei um tempo para entender como jogar uma nova missão (o tal do problema de ter muita informação), mas após aprender como fazer, foi fácil repetir o processo.
Admito que não joguei por muito tempo (o trabalho não está me dando muito tempo livre), mas foi tempo suficiente para ter minhas primeiras (boas) impressões. As missões começam com você sendo levado por uma nave que chega à uma área de um planeta e perfura a superfície até ficar abaixo de mais de 1000 metros. Você chega então à uma caverna e tem que cumprir as missões. Detalhe: temos que sobreviver aos monstrinhos que aparecem de tempos em tempos.
Jogabilidade
No jogo você possui uma arma primária e uma secundária para acertar os inimigos. Quanto à parte de atirar e sobreviver eu achei bem tranquilo o controle da mira. Afinal, não acho que o objetivo principal do jogo seja ser um FPS.
Você possui um escudo que gera algo como um campo de força (morri muito até entender a hora de usá-lo) e uma ferramenta que te ajuda a chegar à lugares altos. Aqui eu notei que a física do jogo era bem feita, pois dependendo de quão íngreme era meu alvo eu não conseguiria fixar o gancho.
Você também tem granadas e elas me ajudaram muito. Porém, eu achei que eu tinha pouca munição para sobreviver por toda a missão. Havia um jeito de minerar algo para fazer novas munições, mas eu não consegui aprender como fazer, me causando mortes terríveis no jogo!
Eu ganhei algumas moedas e consegui fazer algumas pequenas customizações no meu jogador. Sem dúvida muitos vão gastar alguns reais comprando moedas para comprar roupas, skins e acessórios (não é meu caso).
Sobre ser um mundo aberto, eu sou do tipo que em algum momento eu vou ver se consigo ultrapassar o planeta de um lado à outro, mesmo que me tome algumas horas. E por falar na mineração, eu achei a física do jogo mais uma vez interessante. Lógico que nem tudo é respeitado (senão não teria graça alguma), mas muito faz sentido na física da mineração que você faz. Se quebrar toda sua base, você vai cair e ter que sair fazendo um túnel ou escada para conseguir chegar ao seu destino. Isso me atrai!
Considerações finais
Uma característica bem legal e que me envolveu foi o fato de que não há luz natural e você deve ficar jogando “flares” o tempo todo. Muitas vezes eu me pegava forçando a vista e então percebia que o flare estava acabando, achei bem legal isso!
Durante meus jogos, somente uma vez alguém entrou no jogo comigo (não consegui escutar ou falar com o outro jogador 🙁 ) e foi legal, pois ele me salvou da morte e conseguimos completar a missão juntos. Com o lançamento do jogo, acredito que será mais comum encontrar equipes.
O ponto que me desagradou no jogo foi a mecânica de batalha. Enquanto você vê os monstros de longe, sem problemas. O ruim é quando você está sendo atacado e não consegue ver um monstrinho pequeno nos seus pés. Espero que isso melhore, pois é realmente bem chato essa parte.
Ao final, como acho que já pode ser notado, eu gostei muito do jogo e pretendo continuar jogando! Espero que ele consiga uma base boa de jogadores, pois por ser um mundo aberto eu acredito que seja possível criar muito conteúdo, mantendo esse jogo vivo por muito tempo.
É isso ai pessoal, boa jogatina a todos e nos contem o que acharam de Deep Rock Galactic!
